terça-feira, 8 de julho de 2008

Lugar de Sonhar...


3 comentários:

Anônimo disse...

Yuts, daw palagpat imo blog.

Rodrigo Osborne disse...

Caro Marcelo, Parabéns pelo Blog... As fotos de Saquarema estão excelentes. São todas suas? ou vc conta com algum fotógrafo colaborador??? Seja de quem for, elas estão ótima, e são prova incontestável da qualidade da onda de Itaúna... Forte abraço,
Rodrigo

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

A Metamorfose da Poeira

Assim como a sociedade, - A mídia se contorce e em torno de si mesma e do espaço social e político, buscando soluções para os problemas que afetam o corpo do tecido social como o todo, -o andarilho procura nas longas estradas o grande encontro para abrir as comportas do “eu” ao entendimento das potencialidades existenciais permeadas para todos os viventes, porém, somente alguns usufruem os bens materiais do processo evolutivo da humanidade, tanta miséria, tanta dor, tanto poder concentrado nas mãos de poucos que procuram manobrar a maioria necessitada, que fica sempre na esperança de um poder mais humano, mais fraterno onde de fato todos tenham igualdade de oportunidades. É durante as grandes caminhadas que os seres humanos provam, ainda que de forma planejada a dor de milhares que vivem na miséria absoluta, no calor, na fome, no frio, sem teto, sem comida sem nada. Vamos todos nós abrir o coração para que todo ser humano possa viver com dignidade.



A Tela de Compostela
Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com
Matéria no corpo diluída
O Espírito a chama clarear
Contorno de tudo a acentuar
O Equilíbrio da alma indefinida
A estrada da poeira percorrida
O Peso da história a carregar
Andarilhos pelo mundo a vagar
Corpo dilacerado, carne dolorida.
Busca da grande interrogação
Indagação ao humano, toda hora.
Pergunta sem resposta, que aflora.
Na caminhada, da caminhada - a imensidão
A fadiga corrói o corpo fraco
Na tela do ferro a rasgar
O corpo humano a sangrar
Na busca da infinitude do aço
Em pedaços a matéria a chorar
Clamando o grande encontro
É o homem, é o outro, é o espanto
Que no final tem que juntar
Carregando em um só corpo o mistério
Destes fragmentos em um só “eu” aglutinar.